sábado, 31 de agosto de 2013

Chemical Wars - O começo do fim do mundo

Fonte: http://fenixdefogo.wordpress.com/tag/ragnarok/
       "A Organização das Nações Unidas confirma um número superior a 1.400 mortes na República da Síria causadas por um possível ataque de mísseis com componentes químicos tóxicos...". É, parece que o mundo dessa vez está começando a se tornar doentio, e tudo devido ao poder incontrolável da informação. O que parecia ser apenas teorias de conspiração começa a se tornar realidade. Finalmente, as Guerras Químicas começam a se manifestar em mais países.
       O que seria mais mortífero? Atacar um país em outro distante continente com tanques ou decidir uma Guerra Civil em uma ditadura com Gases tóxicos? Com certeza, a segundo opção já se mostrou mais eficaz, e cruel também. Mas não é uma ideia nova. Há vários casos na história que mostra o poder do cérebro humano em relação à química para minar seus adversários.
        O primeiro episódio que consigo me lembrar é a brilhante estratégia de Napoleão da "terra arrasada". O ato consistia em queimar todos os campos, alimentos e gados presentes em um terreno que o inimigo iria avançar. Mudando as características do solo e disseminando a contaminação por podridão dos animais mortos, as tropas rivais morreriam de fome e doenças que a pobre medicina moderna não conseguiria suprir. Não é a toa que o francês é o terceiro maior conquistador de todos os tempos, empatado com Hitler.
         O alemão do bigode também já mostrara suas garras. Ele é responsável pela criação de milhares de campos de concentração, que não servia apenas para trancafiar pobres judeus, mas também para testar a resistência humana, com banhos de ácido para cima. Mas, se essa perseguição tivesse sido destinada a outra religião, talvez Hitler conseguisse uma das mais poderosas armas criadas pelo homem.
          Um judeu, brilhante e perseguido pelo nazismo, também desenvolveu algo capaz de acabar com a vida através do poder das moléculas. Ninguém menos que Einstein desenvolveu toda a teoria da bomba atômica, que já causou mais mortes do que a primeira guerra mundial em dois ataques. Pelo menos este se sentiu culpado pelo fato, resolvendo acabar com qualquer ideia agressiva ao ser humano desde sua crise de consciência. Porém, o caos já fora disseminado.
        Qualquer PM hoje em dia, treinado para dispersar multidões, também está munido de armas químicas, porém mais brandas. O gás lacrimogênio não só causa efeitos nocivos ao ser humano, mas também pode levá-los ao óbito se inalado por um tempo acima de algumas horas. Sua função não é só repelir, mas também adestrar a população a não agir contra as autoridades governamentais.
         O exército está cheio de armas químicas das mais variadas. Vem desde a pólvora presente em cada disparo de um simples revolver, passando pelas bombas de gás, o uso de bombas de C4, famosas em jogos FPS, e vai até o uso dos famosos gases tóxicos sírios, responsável pela morte de milhares de crianças neste ano.
          Até mesmo as soluções "ambientais" de energia são culpadas. As usinas nucleares, responsável pela criação de energia sustentável e menos poluente tem um grande poder de destruição quando um pequeno acidente ocorre. O maior exemplo que temos é a cidade fantasma de Chernobyl, ainda cheia de prédios inabitados e com alto teor radioativo.
       Se o ser humano está tentando destruir o mundo onde vive, desde o mais remoto gás carbono lançado sem responsabilidade na atmosfera, desde a contaminação da água pelo inofensivo óleo de cozinha, até o uso de armas químicas para trabalhar contra o metabolismo do ser humano, está conseguindo em muito bem. Talvez chegue um dia em que alguém irá virar e se perguntar: "Onde foi que nós erramos?". E assim, a crise de consciência faça com que a raça humana pense duas vezes antes de acabar com o próprio lar.

sábado, 17 de agosto de 2013

Segredos: o erro de midas


       Segredo é sempre algo relativo. O que para uma pessoa é segredo pode ser apenas uma informação simples para outros. Mas o fato é: o segredo existe desde os dois primeiros homens das cavernas. Há dois problemas clássicos de se ter um segredo. O primeiro é obvio: certas medidas devem ser tomadas para que o segredo seja mantido em segredo '-'. E o segundo é a crescente vontade que o benevolente ser humano sente em partilhar segredos.
       O primeiro motivo é muito fácil de ser entendido. O significado de segredo é aquilo que é oculto. Manter aquilo que é oculto oculto muitas vezes faz com que agimos de forma diferente. Criar um mundo em volta da uma informação e torná-lo real é algo difícil. É necessário saber exatamente o que fazer o que vai acontecer para que ninguém descubra nada.
       O segundo motivo é submissivelmente delicioso. Pense assim: dinheiro não compra tudo. A afirmação procede. Mas tem algo que compra tudo. E este algo é o segredo com outro nome. A informação compra tudo, e duvido que você me fale algo que ela não pode comprar. Quem tem a informação correta, pode ir dos mais baixos proletários até os mais altos executivos. Dos mais desagradáveis seres até o mais nobre deles. A informação lhe fornece máscaras, que cabe ao portador saber usar.
       Midas cometeu o erro de contar os seus segredos a quem não tinha informação. E não me refiro a lenda da "mano di Mida", e sim a suas celebres orelhas de burro. Midas, ao afrontar o Deus Apolo, fora sentenciado a viver o resto de suas vidas com um vistoso par de orelhas de burro. O único que sabia era o seu cabeleireiro e não podia contar a ninguém. Sem saber o que fazer para segurar a vontade de contar, cavou um buraco na terra e gritou a frase "Mida ha le orecchie d'asino!" (Midas tem orelhas de burro!). Até ai estava tudo bem, mas o que o cabeleireiro não sabia era que, toda vez que um vento soprava neste buraco, a frase seria ouvida por todos que passassem por perto.
       Midas virou chacota, o pobre homem foi sentenciado a morte e a desinformação fora algoz da história. Então segredos podem facilitar a sua vida, ou simplesmente acabar com ela. No meu caso, gosto de ser informado pois é...divertido. =D

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Intimidade, algo que você não devia oferecer!



       As más línguas dirão que dar intimidade é coisa de pecadores libidinosos e malefícios da carne. Porém, não uso o termo Intimidade com esta finalidade. Intimidade é empregado aqui como resultante de convivência pacífica excessiva. Isso implica em o que? Bem, no meu caso, deboche, piadas ruins, conversas sobres assuntos nadavê e, como não sou nada humilde, um bom psicólogo.
       Mas intimidade, como a própria palavra já diz, é algo íntimo. Aqui, um dos significados dessa palavra é "que existe no âmago do nosso ser". E, como sabemos como é o magnífico ser humano, sair por aí mostrando o que temos no âmago é algo perigoso. Muitos casos dão certo, como casamentos, amizades, namoros, blá blá blá. E há muitos casos ruins também, como um exemplo extremo a morte nas mãos de um psicopata.
       Também há casos em que, mesmo reclamando da intimidade concedida, que é quase virgindade perdida, ou seja, não tem volta, mas mesmo assim adora fazer isso. E receber intimidade de uma pessoa também é algo a se considerar uma boa coisa, pois mostra o quanto a pessoa está feliz em lhe conhecer, mesmo podendo ser alguém que dá intimidade a rodo. 
       Sendo uma pessoa um pouco mais reservada, e amante das máscaras, não saio por ai distribuindo minha intimidade. E também nem a dou com facilidade. Convivo hoje com pessoas já a anos que não sabem nem um pouco o que se passa dentro dessa mente confusa e dissimulada. Mas, com certeza, tem pessoas escolhidas a dedos que entendem exatamente cada pensamento e sentimento que torna minhas vibes tranquilas ou agitadas. Inclusive, recentemente, a maior detentora deste meu bem precioso resolveu demarcar território. Quem sabe esse caso não da certo também? =D

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Máscaras!

       Se tem algo nessa vida que me deixa boquiaberto são as máscaras. São elas que dão aparência a histórias, peças e até mesmo aos mais diversos personagens. Mas o que as máscaras representam hoje em dia é uma das coisas que torna o ser humano medíocre muito mais belo. Muitos conseguem utilizar as máscaras apenas mostrando o rosto.


       As máscaras tem origens derivadas do teatro. Este por si surgiu em meio a sociedades primitivas que representavam danças e devotavam seus heróis e lendas. Os primeiros registros foram por volta do século IV a. C. onde as grandes festas ao deus grego Dionísio eram cheias de alegorias. As máscaras surgiram então para dar vida a personagens, lendas e folclores, por mais diversas que sejam.
       Veio então o mundo contemporâneo e as máscaras desempenham um papel discreto na sociedade. Ao longo dos anos, e muitos e muitos anos para o ser humano conseguir realizar este feito, este ser deplorável conseguiu desenvolver a habilidade que nenhum animal tem a covardia de desempenhar. O ser humano, hoje, consegue se passar por outra pessoa, incluindo das mais pequenas mentiras até os mais arquitetados planos de vida. Simular a infância, inventar um presente e almejar um futuro. Destino sórdido a estas lindas peças dos primórdios dos tempos.
       Muitos hoje utilizam máscaras parciais pois, graças a Deus, não tem competência o suficiente para paralelizar duas vidas em uma só mente. Porém, os arautos da enganação ainda circulam por aí. Particularmente, acho magnífico como o ser humano representa bem para fins benéficos ou, pelo menos, aqueles que não machuquem ninguém. Mas encontrar um "várias faces" por aí não é muito difícil, não é?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

São Mateus? Quem?

       São Mateus. Um dos doze apóstolos de Jesus, segundo os mais antigos dos livros juntados em apenas uma grande coleção memorável: a bíblia. Mas, quem? Mateus, é claro! É dele que irei falar hoje. Sim sim, já floreei, já mencionei o assunto e estou apenas enrolando para falar. Por que? Simples: o ciúmes. Está tudo interligado no motivo que me levou a escrever esta matéria. E não pense que a escrevo com alegria. Não, sinto algo muito mais prazeroso do que isso, e maléfico também. Escrevo este texto pelo simples prazer do debochar. Então, aproveite, será uma das poucas vezes que verá este quem vos escreve retirar uma de suas inúmeras máscaras e se deleitar com seus pensamentos pessoais.


       Uma gracinha não? Pois bem. Está é uma das raras peças, quase escolhido a dedos pelo nosso senhor, que fora convertido a fé católica, inicialmente a fé cristã. Como muitos dos doze apóstolos, Saint Mathew, ou teteu, para os íntimos, era rico. Isso é um fato importante para ser levantado. Sim, caro leitor, os apóstolos eram em maioria ricos. "Mas Jesus amava a todos, independentemente de sua situação econômica e social! Por que escolher os ricos para segui-lo?!". E por que não? Só porque são ricos não podem ser escolhidos por Deus? Que preconceito é esse? Mas esse não é o foco.
       Apesar de parecer estranho, a história de Mateus é um clichê "santo". Todos os santos, antes de serem santos, eram pecadores. Após arrependimento e devotarem a Pai, Filho, e Espírito Santo, se tornaram santos. As histórias sim, são comoventes. Mas Mateus é um pouco menos heroico, digamos assim. Era um reles cobrador de impostos, cujo metade da Galileia odiava, e a outra também, por enriquecer tomando o dinheiro dos outros. Pobre Mateus! Ou não. Mas Jesus, em sua eterna misericórdia, o convida a ser uma pessoa melhor, lhe pedindo para largar sua vida de pecados e se converter a fé, prometendo-lhe o convívio dos eleitos.
       Depois da acensão do senhor aos Céus, nos enviando assim como Deus lhe enviou, Mateus passou a pregar o evangelho.  Com isso, veio a fama de pregador, que, naquela época, rendia-lhe apenas algum lugar para se abrigar onde fosse e comida simples, mas de qualidade. Mas veio mais do que isso, mesmo que ele não tenha desfrutado. Mateus se tornou um nome famoso e, hoje, mesmo em suas derivações nas mais diversas línguas, todos conhecem pelo menos um detentor do substantivo do santo ex-cobrador de impostos. 
       Essa matéria não é apenas para estraçalhar a curiosidade como a sede perto a um copo d'água. Não, essa matéria não é nem mais nem menos que isso. É diferente. A escrevo minando minha crescente maldade. E, se você que estiver lendo se sentir atingido pela audácia de minhas palavras e veneno em meus modos, estou sinceramente infeliz em dizer que meu objetivo fora atingido. Sim, este texto foi feito pensando em você.